APRENDA A VOAR



Depois dos 50, a Idade de Ouro, a vez da verdade, a hora da posse de si mesma. Aproveite tudo. Curta-se. Ame muito. Você chegou lá. Voe. Agora você tem asas. Você agora é o tigre, e tigre alado. Voe alto. Voe muito alto.

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By Ferramentas Blog

segunda-feira, 26 de março de 2012

E VOCÊ AINDA ME AMARÁ?

Uma mulher decidiu ir fundo  e responder esta pergunta que milhares de outras mulheres se fazem em todo o mundo.



Algumas das maiores obras da humanidade nasceram da dor. Dor feita criação que iria mudar comportamentos, contribuir para a evolução dos homens e da vida, demolir tabus, determinar avanços na nossa civilização, seja na ciência, nas artes, na literatura... A dor como origem do movimento.

Veja esta história: em 2009, alguns minutos antes de completar 40 anos, a alemã Uta Melle descobriu um câncer no seio e precisou extirpá-lo. Em crise, perguntou ao marido se continuaria a desejá-la depois da cirurgia. Ele respondeu com um presente : a gravura de uma amazona. Preste atenção nesta foto (de Jakie Hardt, 2011) e leia o que vem depois:




A lendária tribo das Amazonas era formada de mulheres guerreiras, hábeis montadoras, destemidas e com a força de muitos homens, que extirpavam um seio para melhor manejar as armas. Eram tidas por mulheres muito lindas, sedutoras, muito desejadas.

Inspirada no desenho, Uta chamou o fotógrafo Jackie Hardt e juntos fotografaram 16 mulheres acima dos trinta anos, e todas vivendo experiência semelhante à sua.








A série chamou-se Amazonas ( Amazonen), e já percorreu em exposição boa parte do mundo, tornou-se livro, deu origem a teses médicas e universitárias, fortaleceu o debate, jogou luz sobre a questão, espantando seu fantasma que insistia em crescer na escuridão do silêncio . E assim se vão nossos fantasmas de cara feia e tementes à luz que agora ilumina uma realidade densa, mas bela, natural, vital, e responde à pergunta maior que milhares de mulheres se fazem: “Sou ainda sensual, desejável, sem meu seio?” Vê. E me diz você.






A verdade que aqui Uta Melle, Jackie Hardt e essas belas mulheres generosamente nos revelam é que "uma mulher é sempre uma mulher". E uma mulher é muito, mas muito mais que seu seio.









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