APRENDA A VOAR



Depois dos 50, a Idade de Ouro, a vez da verdade, a hora da posse de si mesma. Aproveite tudo. Curta-se. Ame muito. Você chegou lá. Voe. Agora você tem asas. Você agora é o tigre, e tigre alado. Voe alto. Voe muito alto.

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By Ferramentas Blog

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O LENCINHO DE CABEÇA


E aí, a gente vai chegando naquela idade em que a maioria das pessoas com quem conversa não tem as mesmas lembranças que você. É... envelheci.

Mas aida me lembro de algumas coisas passadas na década de 50, minha primeira ( década). E ma delas é o lencinho na cabeça. Não falo nos lenços de hoje, fartos, que se amarram como turbantes, mistura de África e Ásia, lindos. Não, falo dos lencinhos simples, em geral de seda, quadrados, de pescoço, que a era do Glamur trouxe para a cabeça. Dobrado ao meio, na forma de triangulo, em amarrações simples.

Se não me engano foi Grace Kelly. Ou pelo menos, se não foi criação sua, a elegante estrela, depois Princesa de Monaco marcou os tempos glamurosos com o lenço na cbeça.

A atriz Nicole Kidman vivendo Grace Klly no cinema
Bem, as atrizes de Hollywood aderiram todas. Lencinho na cabeça, perfeito com óculos escuros. para camuflar-se nas ruas, delícias do anonimato, esconder um cabelo que não está lá essas coisas, ou simplsemente fazer um charme.

Outro ícone da Moda da era do Glamur,  Audrey Hepburn, também gostou.

Crace Kelly à esquerda e Audrey Hepburn
Ainda Audrey Hepburn
 E, se as Divas de Hollywood aderiram ao lenço, mulheres de todo o mundo também. Até que eles desapareceram para voltar agora , nos tempos atuais, quando a Moda resgata o glamur. Adoro. Acho tão feminino, tão chique.

Vamos então ver o que está por aí em matéria de lencinhos na cabeça:












Valeu?



sábado, 19 de setembro de 2015

ROLA NA REDE



Texto do cartão para o Tradutor Google: "Só não faço igual porque por enquanto me falta o sapato rosa"



quinta-feira, 10 de setembro de 2015

TIMELESS LOVE - UM ENSAIO FOTOGRÁFICO







Para chamar atenção e suscitar a discussão sobre a sexualidade entre casais mais velhos, a fotógrafa irlandesa Marrie Bot  fez um ensaio fotográfico tendo por tema este amor maduro, e do ensaio um livro, TIMELESS LOVE.. São fotos realistas de casais formados por pessoas de 50 a 85 anos, que voluntariamente se apresentaram para o projeto. Dez casais foram então selecionados e fotografados em suas próprias casas.



Marrie Bot nasceu na Holanda em 1946 , é fotógrafa documentarista com fotos publicadas em grandes revistas do mundo, famosa por suas fotos em preto-e-branco.





sexta-feira, 4 de setembro de 2015

POEMAS DA MATURIDADE: ERÓTICA È A ALMA


Adélia Prado, grande poeta brasileira



Erótica é a alma 

Adélia Prado

Todos vamos envelhecer… Querendo ou não, iremos todos envelhecer. As pernas irão pesar, a coluna doer, o colesterol aumentar. A imagem no espelho irá se alterar gradativamente e perderemos estatura, lábios e cabelos. A boa notícia é que a alma pode permanecer com o humor dos dez, o viço dos vinte e o erotismo dos trinta anos. O segredo não é reformar por fora. É, acima de tudo, renovar a mobília interior: tirar o pó, dar brilho, trocar o estofado, abrir as janelas, arejar o ambiente. Porque o tempo, invariavelmente, irá corroer o exterior. E, quando ocorrer, o alicerce precisa estar forte para suportar. Erótica é a alma que se diverte, que se perdoa, que ri de si mesma e faz as pazes com sua história. Que usa a espontaneidade pra ser sensual, que se despe de preconceitos, intolerâncias, desafetos. Erótica é a alma que aceita a passagem do tempo com leveza e conserva o bom humor apesar dos vincos em torno dos olhos e o código de barras acima dos lábios. Erótica é a alma que não esconde seus defeitos, que não se culpa pela passagem do tempo. Erótica é a alma que aceita suas dores, atravessa seu deserto e ama sem pudores. Aprenda: bisturi algum vai dar conta do buraco de uma alma negligenciada anos a fio.




HUM... QUE ELEGANTE.






quarta-feira, 2 de setembro de 2015

ÔBA! AS VOILETTES!


Voltaram. Voltaram.

 Nos anos 40, nos anos 50 eram comuns, nos casamentos, nos filmes de Hollywood, nas capas das revistas. Não faziam parte do mundo dos muito jovens, não. A
voilette revelava, enquanto ligeiramente escondia, os rostos maduros,  Eram elas, as damas galantes do antigo teatro, dos filmes antigos - que sabiam 'carregar' as voilettes. Dama galante era a mulher mais velha, ainda bonita, experiente, ladina, que fazia par com o galã maduro, o galã grisalho. Do outro lado no mesmo palco estavam a galã e a ingênua, jovens.

Também sabiam ' carregar' as voilettes as vamps - também maduras sensuais, de caráter duvidoso, que se apoiavam no charme, no glamur.

Veuzinho que cai sobre a metade do rosto ou sobre todo o rosto, as voilettes eram antes um emblema da maturidade feminina
Passadas à vida real, popularizadas, as voilettes logo apareceram nos casamentos e outras ocasiões de gala, sempre relacionadas às mulheres maduras .




E agora voltaram. Livre, tão livres, que at´re com jeans podem ser usadas. E a moçada abusa. Mas elas, as voilettes continuam trazendo, ainda hoje, um clima de sexualidade romântica, e de mistéiro por traz do qual se expera um bom conteúdo de histórias e de vivências. Às muito jovens a voilette lembra a menina que entrou no guarda-roupa da mãe  Nada demais. Isso também tem graça.

Tem graça parecer vestida como uma bonequinha, e para a linha da bonequinha a voilette também pode se adequar.



Mas não se esqueça. É uma peça que se realiza plenamente nas mulheres maduras.





E se a grana estiver apertada, vale ( e vale muito, vale mesmo) usa da criatividade.




Muito chique. Não à toa, a Casa Real Britânica  adora uma voilette.