Revelações de recente pesquisa do Data Popular/Instituto Patrícia Galvão, da segunda metade de 2013, “Representações das mulheres nas propagandas na TV”, sobre a mulher vista pela propaganda brasileira. A maioria dos entrevistados ( homens e mulheres) acha que:
Ehow Images: Middle Âge |
- A publicidade brasileira ainda vê a mulher como
mulher-objeto
- Os chamados “corpos perfeitos” vendidos na publicidade no
Brasil se distanciam da realidade e provocam insatisfações e frustrações nas
mulheres em geral quando não conseguem ter o corpo como o mostrado nos
comerciais
- As mulheres na propaganda brasileira são majoritariamente
jovens, brancas, loiras, magras, cabelos lisos, da classe alta. A consumidora
gostaria de se ver nela representada.
- Homens e mulheres gostariam de ver mais: mulheres negras, mulheres
maduras, mulheres de classes populares, corpos reais.
É certo que a Publicidade nunca trabalhou com a representação,
mas com um padrão. A questão é que o público mudou e a pesquisa prova que isto não vem
funcionando mais. Mas, enquanto a mulher brasileira gostaria de se ver e
reconhecer nos comerciais, a propaganda continua trabalhando com o padrão
aspiracional.
Para Renato Meireles, diretor do Instituto Data Popular, “ a
lógica da frustração não serve mais para
vender produtos no Brasil. A mulher quer algo que esteja a seu alcance, não o
impossível”
O BRASIL EM ATRASO
A verdade é que, por tudo que viemos mostrando aqui no Flying desde os seus primeiros posts, o Brasil chega em atraso a estas conclusões . Há muito os países mais desenvolvidos vem trabalhando no sentido de chegar mais perto da imagem real da consumidora, e com isto "ganhá-la" para o produto. Lamentável. Justo o país de maior diversidade humana do planeta, tem aí sua maior riqueza, e onde grassam mulheres lindas de todas as idades e raças.
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