APRENDA A VOAR



Depois dos 50, a Idade de Ouro, a vez da verdade, a hora da posse de si mesma. Aproveite tudo. Curta-se. Ame muito. Você chegou lá. Voe. Agora você tem asas. Você agora é o tigre, e tigre alado. Voe alto. Voe muito alto.

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By Ferramentas Blog

sábado, 13 de junho de 2015

LINGERIE E A VOLTA DAS 'MULHERES REAIS'



O termo Mulheres Reais foi cunhado pela marca Dove que há cerca de uns cinco anos lançou campanha com este título, protagonizada por mulheres comuns ( digamos assim) -  ou não-modelos, não-celebridades, não- rostos-e-corpos-perfeitos. Mostramos aqui no Flying a campanha da Dove, na ocasião, que por sinal não chegou ao Brasil..

Tendência da publicidade do século 21, em contraponto à beleza idealizada do Photoshop, que mais que aproximar a consumidora do produto a vinha agora afastando.

As Mulheres Reais são agora retomadas por duas marcas de lingerie, a Aerie e a Duloren.


"A moça desta foto não foi retocada" - avisa a Aerie, na foto abaixo.


No nosso último post falamos de uma consumidora cada vez mais consciente e exigente, que rejeita qualquer tipo de engodo. Exige relações limpas e claras, afasta-se das idealizações, quer 'ver-se' na publicidade do produto que escolherá usar. Uma mudança de comportamento importante, que se reflete na liberdade de se ter o corpo que se tem, não escravizado a padrões inatingíveis de beleza, que tanto vinha sacrificando a mulher nas últimas décadas.

Temos sempre falado aqui a esse respeito. E cito pelo menos duas publicações nossas: O Fim da Era dos Corpos Perfeitos (http://flyingontheworld.blogspot.com.br/2012/05/o-fim-da-era-dos-corpos-perfeitos_21.html ) e  Basta de Mulheres Irreais na Propaganda http://flyingontheworld.blogspot.com.br/2014/01/basta-de-mulheres-irreais-na-propaganda.html ) .

Nota para o Tradutor Google: " Sou do tipo que prefere pecar pelo excesso do que pela falta"


Nota para o Tradutor Google: "Está tudo dominado"


Nota para o Tradutor Google: "Quem fica na frente eu passo por cima"
No caso da roupa íntima, há que se considerar ainda que o que serve a uma mulher, não servirá necessariamente a outra, tendo que se levar em conta o tipo de corpo, a idade ( maior ou menor flacidez da barriga ou da bunda), o peso, o tamanho dos seios, o estilo e a personalidade da usuária, etc. E por muito tempo não tivemos escolha, com a oferta única, feita sob os moldes da juventude e da magreza.

Nota para o Tradutor Google: "Mãe aos 48 e daí?" 

Nota para o Tradutor Google: " 2 casamentos, 3 filhos, 4 netos e ainda pego pra criar"

 A roupa íntima sempre esteve associada aos movimentos de libertação feminina, como ícones. Marcos da História da Mulher foram, por exemplo, a queda do cinto de castidade, a queda do espartilho, o incêndio dos sutiãs nos anos 70 ( o Bra Burning)... O grande desafio de agora, da Mulher deses primeiros anos do século 21 - e  depois de décadas de escravidão aos modelos de juventude e de perfeição física - é conquistar o direito a ser para si mesma uma mulher real, a  ter o corpo que se tem de verdade. E de gostar dele como é e tratá-lo com carinho.


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