O termo Mulheres Reais foi cunhado pela marca Dove que há cerca de uns cinco anos lançou campanha com este título, protagonizada por mulheres comuns ( digamos assim) - ou não-modelos, não-celebridades, não- rostos-e-corpos-perfeitos. Mostramos aqui no Flying a campanha da Dove, na ocasião, que por sinal não chegou ao Brasil..
Tendência da publicidade do século 21, em contraponto à beleza idealizada do Photoshop, que mais que aproximar a consumidora do produto a vinha agora afastando.
As Mulheres Reais são agora retomadas por duas marcas de lingerie, a Aerie e a Duloren.
"A moça desta foto não foi retocada" - avisa a Aerie, na foto abaixo.
No nosso último post falamos de uma consumidora cada vez mais consciente e exigente, que rejeita qualquer tipo de engodo. Exige relações limpas e claras, afasta-se das idealizações, quer 'ver-se' na publicidade do produto que escolherá usar. Uma mudança de comportamento importante, que se reflete na liberdade de se ter o corpo que se tem, não escravizado a padrões inatingíveis de beleza, que tanto vinha sacrificando a mulher nas últimas décadas.
Temos sempre falado aqui a esse respeito. E cito pelo menos duas publicações nossas: O Fim da Era dos Corpos Perfeitos (http://flyingontheworld.blogspot.com.br/2012/05/o-fim-da-era-dos-corpos-perfeitos_21.html ) e Basta de Mulheres Irreais na Propaganda ( http://flyingontheworld.blogspot.com.br/2014/01/basta-de-mulheres-irreais-na-propaganda.html ) .
Nota para o Tradutor Google: " Sou do tipo que prefere pecar pelo excesso do que pela falta" |
Nota para o Tradutor Google: "Está tudo dominado" |
Nota para o Tradutor Google: "Quem fica na frente eu passo por cima" |
Nota para o Tradutor Google: "Mãe aos 48 e daí?" |
Nota para o Tradutor Google: " 2 casamentos, 3 filhos, 4 netos e ainda pego pra criar" |
A roupa íntima sempre esteve associada aos movimentos de libertação feminina, como ícones. Marcos da História da Mulher foram, por exemplo, a queda do cinto de castidade, a queda do espartilho, o incêndio dos sutiãs nos anos 70 ( o Bra Burning)... O grande desafio de agora, da Mulher deses primeiros anos do século 21 - e depois de décadas de escravidão aos modelos de juventude e de perfeição física - é conquistar o direito a ser para si mesma uma mulher real, a ter o corpo que se tem de verdade. E de gostar dele como é e tratá-lo com carinho.
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