Mulheres voam, depois dos 50. Mundo fashion. Moda boomer, Cultura, Comportamento, Humor, Provocações.
APRENDA A VOAR
Depois dos 50, a Idade de Ouro, a vez da verdade, a hora da posse de si mesma. Aproveite tudo. Curta-se. Ame muito. Você chegou lá. Voe. Agora você tem asas. Você agora é o tigre, e tigre alado. Voe alto. Voe muito alto.
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domingo, 28 de outubro de 2012
NOVAS COLEÇÕES NOIVAS CONTEMPLAM A MATURIDADE
Elas são bastante bonitas. A primeira, é a coleção Bridal, de Elizabeth Filmore 2013. Privilegia o decote trazeiro.
A segunda coleção, de Johnna Johnson, é inspirada no art deco. Achei também lindíssima.
E o bacana é que, embora nenhuma das duas coleções seja especificamente voltada à mulher adulta ou madura, são modelos encantadores para as mulheres sêniors.
Estou mesmo sempre atenta às noivas maduras e voltamos com frequencia a esta pauta no blog. A principal razão, determinante, é que nossa leitora adora. a noiva madura é responsável por nossas páginas mais visitadas.
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quarta-feira, 24 de outubro de 2012
NA DÚVIDA, ESCOLHA WAYFARER PARA ÓCULOS DE SOL
Bob Dylan, Audrey Hepburn e John Kennedy |
Lançado pela Ray-Ban, em 1952 – criado pelo designer Raymond Stegeman como uma variação dos ‘óculos de aviador’, o Wayfarer só ganhou popularidade na década seguinte, quando usado por Audrey Hepburn no filme Bonequinha de Luxo ( Breakfast in Tiffany's), famoso, entre outras coisas pelo bom-gosto de seu figurino ( assinado por Givenchy).
A partir daí se tornaria um clássico: o modelo mais vendido e copiado da história, graças á sua extraordinária performance e adaptabilidadde. Unisexy, o Wayfarer vai bem em todo tipo de rosto e em todas as idades, serve a todas as situações.
Madonna, Michael Jackson, Ferres Bueller's Day Off e Tom Cruise |
Elegantíssimo, eternizado no rosto de intelectuais e célebres nos últimos 50 anos, você pode apostar mais alto em óculos deste tipo, adquirindo um autêntico Ray – Ban ou investindo em óculos de sol de seu grau, com lentes de qualidade, certa de que não cairá de moda. Terá óculos por muito tempo.
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domingo, 21 de outubro de 2012
A SENSAÇÃO DE BURACO NEGRO
Buraco Negro Cósmico |
Ah, sim. Nem tudo são flores, Grande Guerreira. Se chegou
até aqui, à idade do tigre, é porque já venceu algumas grandes batalhas.
Aprendeu a lutar, a guerrear, conhece de
perto a alegria da vitória, a dor da derrota e das perdas, o cansaço da luta, o
descanso por prêmio. Já tem testada toda a sua capacidade de resistência. Tantos
companheiros foram perdidos no embate, outros teve que deixar para trás. Seus
pés já venceram estradas pedregosas, o coração suportou malfadados amores, os
olhos já viram desfilar o féretro de
belas ilusões ora sepultadas...E é por isso que te chamo Grande
Guerreira.
Deixaram por cicatriz a sensação de buraco. Todos que
chegaram tão longe quanto você a ela se referem como algo inevitável: a sensação
de buraco. Não é, portanto, só sua, se te consola saber. Um buraco que ameaça
crescer e ameaça agora te engolir. Busquei uma ilustração para este artigo e
nada me pareceu mais apropriado que o buraco negro cósmico. ‘O que está em cima
é como o que está embaixo’, e o buraco negro
também se manifesta em nosso universo interior quando avançamos em
idade. É certo. O buraco está lá, ele existe, e se mostra às vezes assombroso.
E é por isso que a gente precisa se reinventar. A guerra
ainda não foi vencida. O destino do Guerreiro é guerrear. E é preciso ser
inventivo, ser criativo, para se reinventar.
Falo aqui de belezas, de alegrias,
inspiro-me nas mulheres que vejo e que não se entregaram, que não deixaram
morrer seu Feminino, que exemplarmente resistiram, quando mais não seja por
rebeldia, por não aceitar o que lhes vem sendo proposto num mundo equivocamente
nos olha e tão pouco nos vê.
Falo nelas,
falo num criativo envelhecer , não para negar suas dores ( essas, o mundo nos
esfrega na cara a cada passo, quando nos quer inúteis, feiosas e ultrapassadas,
assexuadas e tristes, em vez de sábias, glamurosas, produtivas e vivas) porque
este é o desafio que temos agora a enfrentar, um desafio à altura das Grandes
Guerreiras que nos tornamos.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
NINHO VAZIO - REBATIZANDO A SÍNDROME
Urban Portraits, 'Aung San Suu Kyi', by Pat Edwards |
A Síndrome do Ninho Vazio “não é uma doença” – começam logo explicando os psicólogos
e psicanalistas. Não devia então levar o
nome de síndrome, que significa literalmente uma “ reunião de sintomas que caracterizam uma
doença ou patologia”. A sídrome do ninho vazio - aquela coisa esquisita que acontece com a gente quando os filhos deixam a casa - não é doença. Seria antes um
Rito de Passagem, com direito a sentimentos de perdas, de inseguranças, de abandono, de
sensação de inutilidade e de vazio. Sofrido pelas mães, pelos pais, pelos
casais.
Como agravante, muitos casais descobrem aí descobrir que os dois pouco se
conhecem ou pouco têm se visto nos longos últimos anos, tal era a
principalidade dos filhos na casa ( que nem ao menos perceberam o quanto pai e mãe distanciavam-se um do outro).
É, portanto, um tempo muito difícil.
Os ritos de passagem costumam ser, de alguma forma, dolorosos
em todas as civilizações. E recentemente
postei aqui no blog um filmezinho do Youtube ( reveja, clicando aqui) no qual fica bem
claro que não acontece só com homens e mulheres mas também no reino animal.
E os filhos, esses que se vão, também estarão vivendo seu
próprio rito de passagem - de liberdade, de corte do cordão umbelical...
estão vivendo suas próprias dores. Ocupados demais consigo mesmos, para ainda
terem que dar conta desta imensa carência afetiva que acaba de se fincar nos corações
de papai e mamãe, com sua ausência. E as relações ficam em família ficam às vezes
bem complicadas . Mais tarde, tão logo as coisas se assentem as coisas, se as
relações deste filho com esses pais for saudável, ele terá prazer reconhecer
aquele espaço ( a casa dos pais) como seu também, o ninho original, cujo cheiro, cujos sons, cujo calor
jamais esquecemos, e a nutrir pelos pais, em vez de dependência, amor, carinho,
admiração, conforto, companheirismo.
E os velhos terão substituido a sensação da inutilidade e do vazio do ninho
vazio pela alegria do dever cumprido, prontos para uma velhice generosa. criativa
e alegre. Sem espaços para as chantagens emocionais que nos isolam e enfeiam, e,
com a vida dominada. Mais este rito vencido, prontos para um brilhante terceiro
ato.
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domingo, 14 de outubro de 2012
KIM BASINGER E DIANE KEATON - ELAS ESTÃO MESMO MUITO BONITAS
Kim Basinger em foto atual - 59 anos |
Diane Keaton, 66 |
Mas que não se torne este mais um preconceito. Tudo tende
sempre, entre nós, homens e mulheres, ao
preconceito. Pois que nem os cabelos
brancos nem os tintos sejam agora razão para isto. Nem os rostos com as rugas
naturais, nem os das que, incomodadas com uma ruga ou uma bolsa nos olhos que
as entristecia decidiram pela retirada ( Por que não?).
Kim Basinger, 2012 |
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sexta-feira, 12 de outubro de 2012
ISABELLA ROSSELLINI AOS 60
No final do ano passado, quando Isabella Rossellini apareceu
no filme Late Bloomers ( O Amor não tem fim, no Brasil), de Julie Gravas, ao lado de William Hurt - uma comédia acri-doce sobre o envelhecimento - a aprovação foi unânime.
A bela filha de Ingrid Bergman e Roberto Rossellini, que explodiu na carreira
de atriz no cult Veludo Azul, em 1986 ( direção de Davis Lynch), e
por 14 anos representou internacionalmente a Lancôme, ressurge agora no
cinema, aos 60 anos, sem cirurgia plástica.
Depois da Lancôme , continuou no ramo dos
cosméticos, lançou uma linha própria, sempre dizendo que não faria cirurgia. E cumpriu.
No filme Veludo Azul, de David Lynch |
Isabella, 14 anos na Lancôme |
Em 1992, participou do livro Sex, a convite de Madonna ( fotos de Steven Meisel), mas
parece que não foi feliz neste trabalho. Madonna, como é de seu feitio, não
economizou ousadias também no livro e Isabella parece não ter a melhor opinião
sobre isso.
Isabella no Sex Book de Madonna - Foto de Steven Meisel |
E agora a Lancôme, na onda da maturidade feminina, quando a
indústria cosmética persegue uma identidade com a mulher acima dos 50, sua
maior consumidora, a traz de volta, como embaixadora da marca.
Conhecida por seu inquieto temperamento, Isabella Rosselini é hoje também filmaker, numa série numa série de curtas metragens de arte, Porno Green, um projeto próprio, com fins educativos de preservação da natureza.
A nós, aqui de fora, resta aplaudir a grande dama italiana e sua bela história, desejando muitos outros sucessos..
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domingo, 7 de outubro de 2012
E AINDA PLURAIS
Pessoalmente, prefiro a forma literária ‘a Mulher’ ( e gosto assim, com maiúscula) à que agora se vem propondo: ‘as mulheres’. Arqueólogos, historiadores trocaram ‘o Homem’ , para falar genericamente sobre a espécie humana, por ‘os homens’, mais próximo da idéia de pluralidade. Fica assim então, agora: “Os homens surgiram na África.” Está certo. Mas era mais bonito como se dizia antes, teimo eu.
Assim, continuo escrevendo ‘a Mulher’. E, como as mulheres são contraditórias, sem nunca me esquecer que a Mulher, neste caso, é plural. Homens (e mulheres) são plurais. E a julgar por nossa tão colorida e inventiva indumentária e nossos gostos pessoais, mulheres são ainda mais plurais. É desta pluralidade, acerca dela e com ela, que eu gostaria de trabalhar aqui no Flying on the World. Uma pluralidade que nos tem sido sistematicamente negada, desde que passamos dos 50 ou 60 anos.
Imagem: desfile Givenchy, 2011 |
Senão, vejamos: Quando você diz : “ A Moda não trabalha a meu favor, não me vê... é Moda pra mocinhas, corpinhos perfeitos, etc...” , logo surge alguém a te indicar uma loja ou uma marca especializada, “ para mulheres maduras”. E você já sabe de antemão o que vai encontrar lá. Internacionalmente ( a internet hoje nos permite esta pesquisa), o comércio de roupas “para mulheres maduras” obedece a um uniquíssimo estilo de seriedade, fechamento, assexualidade e sem-gracisse. Sem escolha. Padrão único, o mesmo de 20 anos atrás, nenhuma inventividade. Nunca mais singular.
E aí se tem uma idéia muito clara de como viemos sendo pensadas . Tenho mostrado aqui no blog, à medida em que pesquiso e eu mesma vou aprendendo, as preocupações do Mercado de Consumo em ter perdido de vista o seu melhor consumidor, os bommers, a partir principalmente dos anos 2000, quando estes ( boomers - nascidos a partir de 46) 'jubilaram-se' ( assim dizem os especialistas). Chegaram aos 60. Seus interesses mudaram. Seu comportamento. O Mercado de Consumo está confuso. Somos muitas as mulheres maduras que não se identificam com o que nos é oferecido. E o pior é quando, por falta de opção, muitas vezes nos enfiamos naquela roupa ‘esquisita’, que não nos expressa, que não nos acrescenta ou valoriza, na qual não nos sentimos em liberdade...
E pouco a pouco nos acostumamos a ela. Como se fosse isso mesmo, o que nos cabe, aquilo de que devemos gostar, a forma como devemos nos comportar, como devemos pensar... depois dos 60. Tornam singular a mesma mulher que na juventude era vista plural .
Agora, tome a roupa e a Moda apenas por metáforas. Quanto a sociedade nos tem reduzido, não é? Mas o que me toca, me leva adiante neste tema é que reagimos. O que me instiga é tentar desvendar com que recursos reagimos, e em quê isso muda pra nós e para o mundo.
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quinta-feira, 4 de outubro de 2012
O POETA E A MULHER MADURA
Página do primeiro livro de crônicas do poeta Affonso Romano de Sant' Anna.
Foto de 1931 - Frantisek Drtikol |
A Mulher Madura
Affonso Romano de
Sant'Anna
O rosto da mulher madura entrou na moldura de meus olhos.
De repente, a surpreendo num banco olhando de soslaio, aguardando sua vez no balcão. Outras vezes ela passa por mim na rua entre os camelôs. Vezes outras a entrevejo no espelho de uma joalheria. A mulher madura, com seu rosto denso esculpido como o de uma atriz grega, tem qualquer coisa de Melina Mercouri ou de Anouke Aimé.
Há uma serenidade nos seus gestos, longe dos desperdícios da adolescência, quando se esbanjam pernas, braços e bocas ruidosamente. A adolescente não sabe ainda os limites de seu corpo e vai florescendo estabanada. É como um nadador principiante, faz muito barulho, joga muita água para os lados. Enfim, desborda.
A mulher madura nada no tempo e flui com a serenidade de um peixe. O silêncio em torno de seus gestos tem algo do repouso da garça sobre o lago. Seu olhar sobre os objetos não é de gula ou de concupiscência. Seus olhos não violam as coisas, mas as envolvem ternamente. Sabem a distância entre seu corpo e o mundo.
A mulher madura é assim: tem algo de orquídea que brota exclusiva de um tronco, inteira. Não é um canteiro de margaridas jovens tagarelando nas manhãs.
A adolescente, com o brilho de seus cabelos, com essa irradiação que vem dos dentes e dos olhos, nos extasia. Mas a mulher madura tem um som de adágio em suas formas. E até no gozo ela soa com a profundidade de um violoncelo e a sutileza de um oboé sobre a campina do leito.
A boca da mulher madura tem uma indizível sabedoria. Ela chorou na madrugada e abriu-se em opaco espanto. Ela conheceu a traição e ela mesma saiu sozinha para se deixar invadir pela dimensão de outros corpos. Por isto as suas mãos são líricas no drama e repõem no seu corpo um aprendizado da macia paina de setembro e abril.
O corpo da mulher madura é um corpo que já tem história. Inscrições se fizeram em sua superfície. Seu corpo não é como na adolescência uma pura e agreste possibilidade. Ela conhece seus mecanismos, apalpa suas mensagens, decodifica as ameaças numa intimidade respeitosa.
Sei que falo de uma certa mulher madura localizada numa classe social, e os mais politizados têm que ter condescendência e me entender. A maturidade também vem à mulher pobre, mas vem com tal violência que o verde se perverte e sobre os casebres e corpos tudo se reveste de uma marrom tristeza.
Na verdade, talvez a mulher madura não se saiba assim inteira ante seu olho interior. Talvez a sua aura se inscreva melhor no olho exterior, que a maturidade é também algo que o outro nos confere, complementarmente. Maturidade é essa coisa dupla: um jogo de espelhos revelador.
Cada idade tem seu esplendor. É um equívoco pensá-lo apenas como um relâmpago de juventude, um brilho de raquetes e pernas sobre as praias do tempo. Cada idade tem seu brilho e é preciso que cada um descubra o fulgor do próprio corpo.
A mulher madura está pronta para algo definitivo.
Merece, por exemplo, sentar-se naquela praça de Siena à tarde acompanhando com o complacente olhar o vôo das andorinhas e as crianças a brincar. A mulher madura tem esse ar de que, enfim, está pronta para ir à Grécia. Descolou-se da superfície das coisas. Merece profundidades. Por isto, pode-se dizer que a mulher madura não ostenta jóias. As jóias brotaram de seu tronco, incorporaram-se naturalmente ao seu rosto, como se fossem prendas do tempo.
A mulher madura é um ser luminoso é repousante às quatro horas da tarde, quando as sereias se banham e saem discretamente perfumadas com seus filhos pelos parques do dia. Pena que seu marido não note, perdido que está nos escritórios e mesquinhas ações nos múltiplos mercados dos gestos. Ele não sabe, mas deveria voltar para casa tão maduro quanto Yves Montand e Paul Newman, quando nos seus filmes.
Sobretudo, o primeiro namorado ou o primeiro marido não sabem o que perderam em não esperá-la madurar. Ali está uma mulher madura, mais que nunca pronta para quem a souber amar.
(' Mulher Madura', Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1986, pág. 09)
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012
O PRÓXIMO PASSO
Figura do Tarô de Toth, de Aleister Crowley, criado pela artista inglesa Frieda Harris entre 1938 e 1943 |
Pergunta o Discípulo:
- Mestre, onde começa o Caminho?
E o Mestre, traçando no solo, com o bastão, uma linha diante de seus pés:
- Aqui. O Caminho começa aqui.
É uma pequena história zen.
Então: aqui começa o caminho. No próximo passo. Vamos?
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