APRENDA A VOAR



Depois dos 50, a Idade de Ouro, a vez da verdade, a hora da posse de si mesma. Aproveite tudo. Curta-se. Ame muito. Você chegou lá. Voe. Agora você tem asas. Você agora é o tigre, e tigre alado. Voe alto. Voe muito alto.

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By Ferramentas Blog

terça-feira, 31 de julho de 2012

POEMAS DA MATURIDADE - CAIO F. ABREU

Imagem de  Anja Stiegler - fotografia

O médico perguntou: - O que sentes?
E eu respondi: - Sinto lonjuras, doutor.
Sofro de distâncias.



domingo, 29 de julho de 2012

TURBANTES, USE E ABUSE

Os turbantes voltaram às passarelas desde o início dos anos 2000. Glamurosíssimos, usados de dia ou de noite, com centenas de variáveis e a vantagem de esconder o cabelo quando este não anda lá muito obediente, eles aparecem sempre relacionados a Yves Saint Laurent, que os reintroduziu na Moda ocidental nos anos 60, 70, quando  se popularizaram.

Loulou de La Falaise, musa, amiga e principal colaboradora de Yves Saint Laurent

Mas os turbantes já estavam aí desde o início do século . Nos looks de Elsa Schiaparelli, a grande estilista italiana que marcou presença na moda da Belle Époque, ou nos filmes de Hollywood.


Elsa Schiaparelli

Greta Garbo
Sofia Loren, anos 60

E você pode arranjá-los na hora,  a partir de um lenço ou de uma tira de pano ( os originais, de função litúrgica nos países do Oriente, são feitos na cabeça a partir de uma tira que pode ter até 40 metros de comprimento), um retalho da roupa, ou mais de um em cores e estampados diferentes ... Ou tê-los já montados, prontos para enfiar na cabeça .

Hattie Carneggie, Vogue, 1953

 Compre feito ou faça você mesma. Não tem muito mistério. É só uma questão de inspiração, que você pode buscar nas imagens de Moda antigas e modernas. E aí é só ir  brincando, prendendo, criando, um nozinho aqui, um grampo ali, um pontinho com agulha e linha...

Marikat, com  turbante Yves Saint Laurent - mistura de estampados

INSPIRE-SE, COPIE

Eugenia Kim

Da Casa Ralph Lauren 
Kate Moss
Erin Wasson
Mistura de cores

Lindo modelo da coleção Yves Saint Laurent inspirada em Marrocos


sexta-feira, 27 de julho de 2012

QUANTAS FORMAS DE BELEZA DE MULHER EXISTEM?


Foto de Denis Rouvre, "Retrato de Toku Konno" 

A beleza de uma mulher tem muitas expressões.
E não parece a você  um absurdo ficarmos com apenas uma única? A beleza padrão?


terça-feira, 24 de julho de 2012

VANESSA REDGRAVE - BELEZA QUE MUDA DE LUGAR

Aos 75 anos ( ela nasceu em 37, em Londres), Vanessa Redgrave é hoje uma das maiores e mais premiadas atrizes do mundo, um dos mais altos salários da cena artística internacional, e uma mulher admirada pela beleza madura e natural, seu  rosto vivido e cheio de histórias a contar.

Foto Jason Kempin

De uma família de Teatro - a mãe, a atriz  Rachel Kempson, da Royal Shakespeare Company, e o pai, Sir Michael Redgrave, uma verdadeira lenda do Teatro Britânico; irmã mais velha de outros dois atores,  Corin e Lynn Redgrave - Vanessa teve tres filhos, todos atores. Do primeiro casamento, com o ator e diretor Tony Richardson ( morto em 1991), Natasha e Joely Richardson. Do segundo, com o ator italiano Franco Nero, Carlo Gabriel Nero.

Vanessa Redgrave em foto de Victor Skrebensky - 1967
Como seus pais, Vanessa Redgrave  também destaca-se por suas interpretações teatrais de Shakespeare.
A carreira cinematográfica floresceu a partir de 1967, com o filme Blow Up, de Antonioni. De lá pra cá, todos nós conhecemos a sua história.

No filme Blow Up, de Antonioni






Mas este iluminado destino, que uniu talento, beleza, inteligência e oportunidade, não a poupou das dores a que estamos expostos todos os seres humanos, todas as mulheres do mundo, todas as mães.... dores que vão sendo contadas naquele rosto, junto das alegrias e dos amores.

Entre as dores, a maior: Em 2009, Vanessa Redgrave enterrou a filha, outro grande talento de atriz, Natasha Richardson, vítima de um acidente de esqui.

No funeral da filha, Natasha, em 2009

E, olhando agora as fotos, penso na beleza desta  mulher, que, ao longo do tempo, ao longo da vida, foi-se transformando, foi mudando de lugar,  de expressão, de discurso, sem nunca se retirar. E Vanessa continua uma  belíssima mulher. Quem discordará? Em cada fase, em cada idade, a beleza toma nela uma forma distinta.

Première  de Coriolanus, com Ralph Fiennes, 2012 
Se é que é possivel falar assim, a beleza de Vanessa Redgrave parece que foi-se espiritualizando... Da sua forma clássica na  jovem de Blow Up, à quase imaterial beleza de agora, vibrando, fluindo, iluminando em igual intensidade.





sábado, 21 de julho de 2012

BORRACHA PARA APAGAR MAQUIAGEM



TESTADA E APROVADA

É da Givenchy Le Makeup, linha Mister Perfect. Maquiagem borrada ( que não seja propositadamente) é horrível. Dá aquela idéia de decadência, ou de fim-de-noite bastante desagradável. A tal história de resvalar a mão na aplicação do delineador ou o rímel ou baton, da lagrimazinha indesejada que corre do olho bem na hora de sair de casa.  Um inferno.


Que mulher não vive esse desconforto? Quanto mais se tenta limpar, mais a mancha se espalha, e o borrão fica lá.

Delineador gatinho, então!... Se a mão treme um pouquinho, se a pele em torno do olho já está mais flácida, se a luz não é tão boa, ou a visão já não é mais tão precisa, pior... 


Testei a borracha Givenchy e achei o máximo. Há muito não ousava o olho delineado. Voltei a fazer. Um show.  O produto vem com quatro pntas intercambiáveis: uma para cada caso - retoque de delineador, baton, sombra, rímel,etc...  

Antes, já havia experimentado a Makeup Eye Eraser Pen Revlon, de preço mais acessível e função similar. Gostei, mas achei o Givenchy melhor para maquiagem à prova d'água ( e quase todos os produtos agora o são). Há também similares da O Boticário e da Sephora, mas estes não cheguei ainda a testar.




quinta-feira, 19 de julho de 2012

CARPE DIEM - APROVEITE TUDO


A pequena frase , cheia de significados, máxima latina,  foi imortalizada pelo poeta  Horácio  (65 a 8 a.C) no poema Odes ( 1, 11.8).  Literalmente," Colha o dia", ou "Aproveite o dia". Mas foi no clássico filme Sociedade dos Poetas Mortos  ( Dead Poets Society - Peter Weir.1989 ) que a popularizou  em nosso tempo.

Imagem: www.cartoesdeaniversario.com.br

Carpe Diem - ensina no filme o  Prof, John Keating (  Robin Williams, no seu melhor trabalho de ator), a seus jovens alunos de literatura, na primeira aula, e a partir daí se desenrola a trama. Belíssimo discurso.

Recorde-o aqui, na cena do Youtube:



Penso no ensinamento. Aproveite o dia pode significar Alegre-se com ele, ou Esteja atento às oportunidades que o dia lhe dá, ou ainda Use o dia, cada dia, para a construção de uma história extraordinária, a sua, sem perda de tempo. ou  Aproveite cada momento ... ou ...tantas coisas!...

Sociedade dos Poetas Mortos influenciou o pensamento de  pelo menos duas gerações. Carpe Diem. E ainda hoje, não me ocorre melhor conselho que possa dar a meu neto senão este. Carpe Diem - em todos os seus possíveis significados... Colha o dia. Colha-o. Tome para si o seu dia. Aproprie-se dele.

Cena do filme Sociedade dos Poetas Mortos

Porém, é na maturidade que de fato se sabe o valor de um único dia.

É quando a gente se descobre, finalmente, mortal  Os dias serão mais escassos, daqui para frente. Embora se espere que sejam ainda muitos e muitos, serão poucos. A vida é curta para caber-nos nela. E  talvez seja essa uma das maiores dificuldades a se enfrentar com o avanço da idade: a 'descoberta' de que se é mortal, se é finito. Falo de uma descoberta intrínseca, visceral,  Nosso tempo é limitado.

Em compensação ( o universo de fato trabalha a nosso favor, e sempre nos dá uma compensação)... É  aí , pela via da  consciência de nossa finitude,  que temos a chance de agarrar, de tomar posse de nosso dia.

 Então... Carpe Diem. Colha-o. Aproveite-o. Goze-o.  É único. Um dia.


Imagem Wikipédia

Engraçado pensar que seja preciso chegar à maturidade para enfim gozar da primeira coisa que nos é dada, no primeiro momento de vida: o dia.

São os anos conclusivos... Anos de  entender o que vale um único dia...


terça-feira, 17 de julho de 2012

ERASMO CARLOS: 'SEXO FICA MELHOR, SIM, COM A IDADE'



No último post falei aqui do silêncio que paira sobre o sexo e o desejo dos mais velhos. 

Estaremos, com a idade, condenados ao fim da sensualidade? Ou, ao contrário, o sexo pode ficar ainda melhor? Seria isso possível: uma melhor performance sexual justamente quando as funções vitais, hormonais, estão em declínio?  Não sei. Procuro respostas.


Aos 70 , o Tremendão admite que o sexo ficou melhor agora, que venceu a ansiedade 


Respostas que não encontro na internet ou fora dela. É um tema inexplorado. Velado, sabe-se lá se mais por descuido ou preconceito. Mas  sou uma investigadora e não desisto fácil. 


 Continuando minha busca. encontrei  no Youtube uma entrevista do astro do rock brasileiro Erasmo Carlos, que em 2011 lançou o disco Sexo, no Programa do Jô Soares. Nela, aos 70,  Erasmo  afirma que , comparado ao  de sua juventude, o sexo ficou melhor nos últimos anos.  Digna de registro, a entrevista é longa, mas, aos 5,07m  Erasmo diz ( transcrevo), com aquele seu conhecido e tão sincero humor :

"Aquele negócio de juventude... aqueles ímpetos... Numa visita ao corpo da mulher... eu ia direto no ponto turístico. Queria logo conhecer, tirar fotografia, aquelas coisas. Hoje, não. Primeiro eu vou na periferia.. vejo a vida na cidade como é.. subo morro, desço morro... passo pelas  avenidas grandiosas, entro nas florestas... E aí então eu descubro o ponto turístico... Que é o Pão-de-Açucar".


Interessante, não é? Delicioso.


Bem, ainda temos pouco, eu sei. Mas numa investigação como essa, assunto tabu, confinado às paredes dos quartos, aos muros  das idéias pré-concebidas, numa Cultura que vem fazendo há décadas dos mais velhos seres invisíveis, qualquer pista é um avanço. E a questão da ansiedade vencida aparece aqui pela segunda vez, desde o início desta conversa, no último post, com aquela minha entrevistada nos idos da TV Manchete ( só para registro).




sexta-feira, 13 de julho de 2012

ELAS CONTINUAVAM SENTINDO 'AQUILO'

E VOCÊ? COMO ANDA SEU DESEJO SEXUAL?


Andei rondando a internet noites a fio, em busca de saber como anda o sexo na maturidade. Viagem frustrante. O lado divertido é que cai em centenas de sites da indústria erótica. Qualquer caminho, palavra-chave, idoma associando sexo, mulher e maturidade ia dar neles. Fetiche. Nunca me ocorreu que este, especificamente, pudesse ter no mundo tantos adeptos.

Afora isto, especialistas repetindo incansavelmente o mesmo e velho discurso de há 20, 30 anos, "Maior incidência de DSTs entre os maduros", " Idosos podem e devem fazer sexo", e mais não há.

E o desejo? Quero saber do desejo.

Foto Facebook, não identificada


De onde vem o maior silêncio? Do despreparo dos analistas, ou da censura dos mais velhos em revelar detalhes de seu estado de desejo?

Há anos, ouvi de uma entrevistada minha na TV que o sexo ficara melhor com a idade. Ela devia estar pelos sessenta e tantos anos e tinha um compamheiro, relacionamento duradouro. A estabilidade financeira, menores níveis de ansiedade, ausência dos filhos na casa, a menopausa como liberadora ( o fim do medo de engravidar) seriam algumas das possíveis causas, consideramos então.

Hoje penso também que com a idade, os intantes são mais valorizados por nós. Já sabemos que cada instante é único, e estamos mais presentes, mais entregues, mais inteiros no aqui-e-agora e o vivemos com maior intensidade.

O fato é que o assunto me interessou, e de lá pra cá vim forçando sua entrada no microcosmo das mulheres com quem tive liberdade para falar a respeito. E de pelo menos tres octogenárias ( que não se conheciam e em momentos diferentes), pude arrancar a revelação de que o desejo sexual nelas não arrefecera com a idade e às vezes parecia mesmo muito aflorado.

Escrevo e lembro Clarice Lispector - uma frase de A Paixão Segundo GH mais ou menos assim ( cito de memória, perdoem-me se estiver imprecisa): “ As outras velhas não me disseram, não me contaram que a gente continuava sentindo aquilo”.

Os primeiros cronistas portugueses no Brasil descrevem as velhas índias tupinambás como muito fogosas. Tinham por função tribal a iniciação sexual dos jovens indiozinhos, ensinar-lhes as manhas e se mostravam sempre dispostas a arrastá-los para o mato em troca de presentes e outras formas de sedução. Não encontro nada que fale com a mesma clareza das mulheres de hoje na mesma idade.

Acrílico sobre tela, de Maggie Taylor


Em contrapartida, ainda ontem me contava uma amiga, em confidência, que aos sessenta havia perdido todo o entusiasmo sexual.

Do que depende esta variação é o que tento descobrir. Causas físicas, hormonais, razões psicológicas, disposição para a vida, não sei...

Bom, esta não é minha especialidade, e faço aqui um papel investigativo, na medida que me cabe o corpo-a-corpo, a vontade de saber e alguma habilidade e experiência jornalística de conversar com outras mulheres.

Mas não se precisa muito para concluir que qualquer discussão acerca da sexualidade, do comportamento sexual deste ou daquele segmento social, desta ou daquela faixa etária, ou cultura ou país, há que começar pela questão do desejo. E, sobre o desejo dos mais velhos, sobretudo das mulheres mais velhas, paira ainda hoje um anacrônico silêncio.


terça-feira, 10 de julho de 2012

DOVIMA, A DIVINA

Mais uma razão para sentir saudades dos anos 50


'Dovima with Elephants' - foto de Richard Avedon para campanha da Maison Dior, criação de Yves Saint Laurent - 1955

Dovima. Era tão elegante, tão especial que passou a ser conhecida como 'Dovima, a Divina'. Diz-se que foi a melhor que já houve na passarela. Seu nome associava-se à sofisticação.

A foto, Dovima with Elephants, você com toda certeza já viu. O mundo inteiro já viu. É lendária. E assinada pelo não menos lendário Richard Avedon.

Outras duas fotos da mesma série, Dovima with Elephants , menos conhecidas que a primeira

Este teria sido o primeiro vestido criado por Saint Laurent para a Maison Dior

A inspiração foi a chegada do Cirque D'Hiver a Paris. Avedon vinha passando a caminho de seu estúdio, viu os elefantes e... Pois é. Foi assim.  Avedon pensou em Dovima e em sua beleza  aristocrática.

Aqui, repete-se o quarteto Avedon, Dovima, Yves Saint Laurent e Maison Dior

Dovima nasceu Dorothy Virginia Margaret Juba, em Nova York, ano de 1927, e viveu até o ano 1990. Foi descoberta quando caminhava numa rua de NY, em 1950. No dia seguinte já fotografava com Irvin Penn para a  Vogue. Mas foi com Richard Avedon que firmou maior parceria. Saint Laurent fez dela sua predileta.

Foto Richard Avedon

foto de Lillian Bassman

Foto de Edgard de Evia para um peleteria











domingo, 1 de julho de 2012

ELISABETE CUNHA - 'ALGUNS FIOS BRANCOS'


Elisabete Cunha, a autora

Alguns fios brancos


Tenho cabelos louros com mechas claras para esconder
 alguns fios brancos.
 Não me lembro exatamente em que ano eles começaram a branquear... 
Tenho algumas rugas em volta dos olhos, também não me recordo quando elas começaram a aparecer.
 Tento disfarçá-las, tantas novidades no campo da dermatologia, achei por bem aproveitá-las.


 Do corpo  só recentemente comecei a malhar por ordem médica.
 Ele me disse que depois dos 30 e tantos, preciso de exercícios. Mas falto mais do que vou, não gosto de fazer ginástica. Gosto de caminhar, caminhar muito. Principalmente à noite. 
 Das minhas unhas cuido semanalmente, penso que elas são uma porta de visita. Unhas maltratadas causam uma péssima impressão.

 De uns dois anos pra cá descobri os cremes e aí compro um aqui, outro ali e no final não uso nenhum,  mas compro, só de olhá-los na prateleira já percebo que as rugas se retraem.


 Sou assim, vaidosa, mas não sou em excesso, penso que sou na medida certa,
 na medida correta para uma mulher.
 Enfim, os anos passam e as marcas que eles deixam em nós, não temos como conter.

 Nem pretendo isso.
 Acho que cada marca que meu corpo carrega tem uma linda história.
 Às vezes me pego na frente do espelho descobrindo uma nova ruguinha e já me coloco a pensar o que a causou.
 Depois reencontro com outra que já está lá vincada há anos e me recordo que ela apareceu quando perdi um grande amor.
 Poderia enumerar também a história de cada fio de cabelo branco.
 Foram filho, marido, amigos que colocaram eles ali.

 Não quero me desfazer de nenhuma dessas marcas, apenas amenizá-las, acho que mereço isso.

 A vida me deve isso.

 Atualmente,  a parte que merece mais atenção minha tem sido a cabeça.
 Tento todos os dias colocá-la no lugar, equilibrá-la, alimentá-la com sonhos e alegrias.

 Corpo e mente caminham juntos, se um estiver em estado lastimável o outro provavelmente vai se deteriorar.

 Não escondo minha idade, não adiantaria falar que tenho vinte e cinco e apresentar um filho de dezoito. Portanto, eu confesso, tenho quarenta.
 Metade deles, bem vividos, a outra metade muito sofridos.
 Mas é exatamente aí que está o encanto da minha idade.
Conheci de tudo um pouco, das lágrimas aos sorrisos e ambos me fizeram ser essa pessoa que sou hoje.
 Ficaram as rugas no rosto e na alma, mas também ficaram sorrisos em ambos.

 Minhas rugas mais bonitas são aquelas marcas de expressão que eu adquiri por tanto sorrir, muitas vezes, quando o coração chorava.

Brasil - Salvador, junho, 2012