Voltaram. Voltaram.
Nos anos 40, nos anos 50 eram comuns, nos casamentos, nos filmes de Hollywood, nas capas das revistas. Não faziam parte do mundo dos muito jovens, não. A
voilette revelava, enquanto ligeiramente escondia, os rostos maduros, Eram elas, as damas galantes do antigo teatro, dos filmes antigos - que sabiam 'carregar' as voilettes. Dama galante era a mulher mais velha, ainda bonita, experiente, ladina, que fazia par com o galã maduro, o galã grisalho. Do outro lado no mesmo palco estavam a galã e a ingênua, jovens.
Também sabiam ' carregar' as voilettes as vamps - também maduras sensuais, de caráter duvidoso, que se apoiavam no charme, no glamur.
Veuzinho que cai sobre a metade do rosto ou sobre todo o rosto, as voilettes eram antes um emblema da maturidade feminina |
E agora voltaram. Livre, tão livres, que at´re com jeans podem ser usadas. E a moçada abusa. Mas elas, as voilettes continuam trazendo, ainda hoje, um clima de sexualidade romântica, e de mistéiro por traz do qual se expera um bom conteúdo de histórias e de vivências. Às muito jovens a voilette lembra a menina que entrou no guarda-roupa da mãe Nada demais. Isso também tem graça.
Tem graça parecer vestida como uma bonequinha, e para a linha da bonequinha a voilette também pode se adequar.
Mas não se esqueça. É uma peça que se realiza plenamente nas mulheres maduras.
E se a grana estiver apertada, vale ( e vale muito, vale mesmo) usa da criatividade.
Muito chique. Não à toa, a Casa Real Britânica adora uma voilette.
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