APRENDA A VOAR



Depois dos 50, a Idade de Ouro, a vez da verdade, a hora da posse de si mesma. Aproveite tudo. Curta-se. Ame muito. Você chegou lá. Voe. Agora você tem asas. Você agora é o tigre, e tigre alado. Voe alto. Voe muito alto.

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By Ferramentas Blog

domingo, 10 de novembro de 2013

SEXYGENÁRIOS





A dica veio de Isabel Guedes, que me levou ao tema quando publicou na sua página do Facebook a capa de recente edição de Le Nouvelle Observateur, Les Sexygénaires – A Vida Recomeça aos 60 Anos. Na capa, a atriz francesa, Fanny Ardan, belíssima aos 64 anos  ( nasceu em 1949). A edição é de novembro de 2013.
 
Sexalescentes, gerontolescentes, sexygenários... novos termos necessários para contar da nova geração de sexagenários, os “novos velhos” – guerreiros dispostos a não se abater pelo avanço da idade, e, crepusculares, a derramar no céu da existência, excitantes cores e inesperadas formas. Abaixo a velhice de cores acinzentadas e neutras, abaixo a baixa-luz dos anos que passam dos 60! Eles chegam para brilhar e colorir.  

Abaixo a condenação a uma velhice disforme, envergonhada,  humilhada, encolhida, tímida, assexuada, improdutiva e sem voz. Eles chegaram.  

Geração de guerreiros acostumada ao Campo de tantas Batalhas ( tantas vencidas, tantas perdidas, tantas que ficaram por semente - mas que fizeram a diferença no mundo).  Por Missão, Darma, Karma, vocação, não sei,  uma geração que tem por marca a Rebeldia, o “não-aceito”, não foge do Tatame e dá cambalhotas nos velhos conceitos, nos pré-conceitos que lhe impunham o isolamento do mundo, o emparedamento, a morte do vivo. Abre os braços para o horizonte para respirar a Plenitude dos anos e celebrar  sua liberdade. 

As marcas da idade são as cicatrizes destas batalhas - as ganhas, as perdidas, as por sementes - e o velho guerreiro as carrega agora como troféus. Abaixo a beleza forjada, o modelo emprestado jovens. Abaixo o modelo único dos tenros anos, os engodos do Photoshop, dos egóicos ‘corpos perfeitos’.  

Abram alas, que ele vem chegando.

 

Ihhhhh, tenho medo dos posts longos demais. Continuo no próximo a falar do artigo de Le Nouvelle Observateur. Já volto.

 
 
 

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