A grande dama do Cinema Francês, atriz de Godard, Wajda, Chabrol e tantos outros "monstros sagrados", fez 60 anos.
E para os que curtem a beleza natural das mulheres que, em vez de lutar contra as marcas dos anos as encaram com garbo, Isabelle Huppert é um bom exemplo. Nada de cirurgias, botoxes, fotos tratadas em Photoshop. Um look moderno, de uma nova mulher sessentona que surge no mundo e se dissemina pelas ruas, sustentando com doce e eloquente glamour as rugas da face. Poderia se dizer que desafiando o tempo. Seguras do que já viveram, sábias. Elas parecem dizer: " Na minha mão, enfim, as rédeas da vida". E por isso são lindas. Densas, históricas. Grandes Musas.
Isabelle começou lá atrás, no final dos anos 60, sua carreira de atriz. E depois de alguns percalços, entre idas e vindas de Hollywood, firmou-se no cinema a partir dos 80. De lá pra cá uma extensa filmografia ( você poderá encontrá-la na Wikipédia, se precisar avivar a memória), com direito a apostar em diretores estreiantes e fazer deles celebridades imediatas. Mas, ressalta:" Náo há generosidade nenhuma em minhas escolhas. Leio um roteiro e penso se será bom para mim. Sou uma mulher egoísta."
Vida longa à Grande Dama Isabelle Huppert. Carregue com igual charme e sedução e talento seus próximos anos, e sejam eles muitos ainda, para que por muito tempo possamos vê-la. Salve Isabelle Huppert.
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