HILDA, A GAROTA VOLUPTUOSA

O SUCESSO DA PINUP GORDINHA

Eu pesquisava as Pinups quando conheci HILDA. Criada em 57 para o calendário 1958 da Bigelow & Browns , ela fez um sucesso estrondoso nos anos 60, 70,  chegou aos 80. Período em que fez a fantasia sexual de muitos homens, foi imitada por milhares de mulheres. Assim como hoje Hilda faz a alegria de colecionadores de todo o mundo.

Hilda é inteiramente ficção. Seu criador, Duane Bryers, nunca usou modelo vivo para desenhá-la. E a verdade é que eu também me apaixonei por ela. 

E, como tenho insistido aqui que a beleza feminina é tão múltipla quanto o é a própria mulher, quero apresentá-la a vocês. O corpo perfeito é o corpo aceito, o corpo de quem está bem com ele. Encontre o charme de seus quilinhos a mais, namore-se, determine-se, desencane, encontre o quanto de sensualidade você pode explorar nas carninhas que te sobram. A “beleza” padrão” é uma burrice e uma insensibilidade. Uma limitação. E Hilda vem mostrar isso.
 

Pintor e artista gráfico, um dos maiores nomes das artes nos EUA, Bryers nasceu no Michigan, em 1911 e morreu aos 100 anos, em 2012, no Arizona.

Hilda se transformou em sua maior personagem, e seu nome continua hoje indelevelmente associado ao de Bryers. Impossível falar no criador sem lembrar desta criatura tão cheia de charme, de vitalidade, de carisma, de sensualidade e alegria.

 
Deslumbrados com Hilda? Quiz saber mais sobre Duane Bryers.
Veja abaixo  outro trabalho do mesmo artista, óleo-sobre-tela, que revela seu estilo de pintor,  tão importante na  história da "escola americana de arte".  Só por curiosidade.

Tela de Duane Bryers, criador de Hilda

Duane Bryers

Outras imagens de Hilda você encontra em nosso Facebook, no álbum PINUPS, MULHERES REAIS OU GAROTAS DE PAPEL?

UMA FOTO

Olá, meninas.

Estou passando hoje por aqui rapidinho, só para deixar esta foto que acabo de receber em minha página do Facebook. Dispensa comentários, não é não? Façam bom proveito.

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MAMY ROCK - E A VIDA SÓ ESTÁ COMEÇANDO

Aos 64 anos, Ruth Flowers ( ela está agora com 69), começou uma nova profissão, de DJ. Foi há 5 anos. Quandoa primeira vez a uma festa tecno. Aniversário do neto. Ficou deslumbrada com as luzes que não paravam de piscar, o som estridente, ensurdecedo e a vibração da moçada. Decidiu. Pediu ao neto que a ensinasse a trabalhar com as carrapetas.  Pronto, deu partida.

A carreira deslanchou e hoje Ruth é conhecida em todo mundo. Mamy Rock - é assim que a chamam.

A vida mudou. Novos amigos, viagens, e trabalho, muito trabalho. Compromissos. Primeiros DVDs. Sensação da música eletrônica da Europa. Garotada louca por ela.

Veja mais:


"Mamy Rock" - a 69 year old British DJ | Video... por DW_English


Então, meninas? Vocês ainda acham que é tarde para começar o que quer que seja?

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ROCK NÃO TEM IDADE

Adoro essa imagem que corre anonimamente na inteernet

"Lembrem-se de que vocês vivem um tempo excepcional, em uma época única, e que têm essa grande felicidade, esse incalculável privilégio de estar presentes no nascimento de um novo mundo."

( Mirra Richard, líder espiritual do Ashram Sri Aurobindo, na India - 1878-1973)

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DANCE

Ela é um charme.

Veja o vídeo:





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A BELA XL DE LAGERFELD

Cabelos brancos, óculos escuros a qualquer hora, comparado a um ursinho. De aparência um tanto prepotente, personalista, sempre sério, Karl Lagerfeld é uma das grandes influências da Moda Contemporânea.  

Fotógrafo, designer de objetos e Moda, responsável hoje pela Maison Chanel, Lagerfeld tem, entre as suas características,  a ousadia de desafiar os padrões estabelecidos, como a magreza, a juventude, a perfeição de corpos exigidos pela Moda. Responsável pela volta de antigos modelos  às passarelas - charmosas quarentonas, que abalam corações -  por um perturbador ensaio da Vogue sobre o amor e a sensualidade de um casal de mais de 70 anos, pela introdução na passarela de sensualíssimas modelos XL.

 

Neste ensaio, de 2013, lançamento da nova coleção Chanel que lembra a criadora da marca, Coco Chanel,  a beleza, a graça, a alegria,  o apelo sexy, a beleza da modelo XL ( Miss Dirty Martini ), propõe outra vez, em clima burlesco e irreverente,  uma reflexão sobre os absurdos da ditadura da magreza e da "beleza única", pela qual nossa civilização vem pagando preço tão alto.

 

 

 

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A MAIS BELA VOVÓ

O concurso, anual, se dá em Las Vegas ( EUA). As candidatas devem ter mais de 45 anos, além,  é claro, de ser avós. A maioria delas é de origem latina.

Vencedoras do concurso A Mais Bela Vovó - 2012

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VOVÓ DELÍCIA

LIVRO E PERSONAGEM

Vovó Delícia – personagem criado por Ziraldo – jornalista brasileiro, artista plástico, cartazista gigante, e gigante autor de livros  e personagens icônicos de nossa literatura infantil – em 1997, data da primeira edição do livro homônimo, “Vovó Delícia”. 

Uma vovó moderna, que mantém vivos os próprios interesses, atividades, expectativas, projetos , sonhos, sexualidade, sem qualquer prejuízo da troca afetiva com os netos. Ela tem amigos, namorados, sai à noite, anda de moto, vai à praia de biquine...

 LÁ VINHA ELA
Ziraldo me contou que escreveu Vovó Delícia em homenagem às suas amigas de mesmo perfil. Nunca lhe perguntei se tinha com o livro outros objetivos - didáticos, por exemplo - mas Vovó Delícia, já em 2000, tres anos após a primeira edição, já estava adotado em escolas de ensino fundamental. O que se queria era  inserir junto às crianças este novo personagem social, a nova avó, tão diferente das avós até então conhecidas.

FENÔMENO SEM VOLTA

Uma década e meia se passou desde a criação da Vovó Delícia por Ziraldo. As novas avós tornaram-se agora mais numerosas. Mas, hoje, refletindo acerca delas, me pergunto: Estarão já assimiladas completamente pela família e a sociedade? Acredito que não. 

A Vovó Delícia é um fenômeno sem volta, uma alegre conquista. E  queira-se ou não, veio para ficar. Não resta outra saída sem receb|ê-la, hoje, com “cara de aceitação” - politicamente correta. Mas cara de aceitação não é aceitação.

  

E AÍ, MENINOS?

Vovós Delícia e netos, me parece, entendem-se perfeitamente bem. Mas tenho nítida impressão de que as novas vovós traem expectativas de seus filhos e genros ( pais dos netos). Gerações que conheceram e usufruiram do velho modelo de avó - não menos delicioso, porém outro – esteio da família, porto seguro, à disposição destes entes queridos desde encerrara sua vida profissional,  sexual, social, abrira mão de projetos, fantasias e sonhos pessoais em prol deles. “ Meu neto é minha via” – quem não ouviu isso algum dia?

 

E não seria este o íntimo desejo de nossos filhos? Que representássemos um papel familiar já conhecido por eles, um modelo seguro?

 

Confessem, meninos de quarenta, de trinta e cinco,  está difícil ainda pra vocês encarar este novo ser social, que insiste teimosamente em existir. Esta persona, que você até admira mas não compreende ou perdoa. Ou sim, quando se trata da mãe do outro, mas difícil de encarar quando se trata da sua.

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EM TEXTO DE MIA COUTO

Foto Eric Laforque

Mia Couto

 

REFLEXÕES PARA O DIA INTERNACIONAL DA MULHER 1

"A mim, quando me deram a saia de rodar, eu me tranquei em casa. Mais que fechada, me apurei invisível, eternamente nocturna. Nasci para cozinha, pano e pranto. Ensinaram-me tanta vergonha em sentir prazer, que acabei sentindo prazer em ter vergonha."

(Mia Couto, no livro "Fio das Missangas", conto Saia Almarrotada)

 

Estava lá, na página do Facebook, da Rosa Maria Filgueira Silva, com origem em outra  - de Mia Couto, o post pronto, que eu gostaria para hoje. Foto e texto. Trouxe. Sem mexer, alterar, acrescentar... Exatamente como lá estava.

 

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