APRENDA A VOAR



Depois dos 50, a Idade de Ouro, a vez da verdade, a hora da posse de si mesma. Aproveite tudo. Curta-se. Ame muito. Você chegou lá. Voe. Agora você tem asas. Você agora é o tigre, e tigre alado. Voe alto. Voe muito alto.

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By Ferramentas Blog

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

NONAGENÁRIAS ADMITEM QUE AINDA TÊM DESEJO SEXUAL



Tudo depende de quem vê, ou de por que ângulo se olha. Através de que prismas.

Postados no Youtube, estes vídeos, pequenos boogies em que velhinhas admitem sua disposição para o sexo,  têm a clara intenção de fazer graça nas redes sociais. E de fato são engraçados. Docemente engraçados.

Não sei se lembram ou o leram, mas nas primeiras postagens deste blog eu dizia que sou uma pesquisadora em busca desta Nova Mulher de Sessenta, ou desta Nova Mulher acima dos 50 que surge em nosso século. Nada sei sobre elas ( sobre nós) e, portanto nada sei de mim mesma em relação aos destinos finais das lutas de nossa geração. Apenas sei o que todos sabem: essa Nova Mulher Madura de repente surge de todos lados, numa perfeita coerência com a geração que floresceu nos anos 70, nos anos 80: um bicho estranho, uma velha-jovem, que, ao contrário das velhas que nos antecederam, reclama, não da rebeldia dos jovens de hoje, mas de sua adequação ao mundo.

Pesquiso quem somos, em textos e imagens, e pesquiso, pelos caminhos mais diversos, a forma como o mundo nos vê.

Assim, esse dois vídeos, na sua verdade, na sua inocência, na sua verdade, são para mim preciosidades.

Tenho registrado aqui o silêncio que ainda prevalece sobre a sexualidade dos homens e mulheres mais velhos. Ainda é tema tabu. Até que idade o desejo sexual persiste? No homem? E na mulher? Tabu.

Mas eu gostaria que não fosse e que, como os adolescentes conquistaram um dia o direito à discussão de sua sexualidade, fosse agora a vez dos velhos.

Vejam, então, os dois vídeos a que me refiro. São engraçados? Sim, são. Pelo inusitado, pelo que têm de surpreendente. Mas permitam-se também a ternura, a admiração pela coragem, a reflexão Há sempre muitas formas de se ver.

Abaixo de cada vídeo, fiz uma legenda para o Tradutor Google, pensando nos meus leitores que não entendem o português.




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( link:https://www.youtube.com/watch?v=HkiRbga60DE )


Legenda para o Tradutor Google:
"Tenho 94 anos e se aparecer alguém que me queira pra dar uma trepada ( fazer sexo), eu vou trepar, porque eu ainda tenho vontade"




<iframe width="420" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/0x5HN99kRX0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

( link: https://www.youtube.com/watch?v=0x5HN99kRX0 )


Legenda para o tradutor Google:
"Eu tenho 90 anos. E se aparecer  ainda um rapaz... eu tenho vontade de dar uma trepada"






quinta-feira, 27 de agosto de 2015

DEPRESSÃO - QUE DOENÇA É ESSA?


Ainda mal entendida, mal estudada, a depressão é considerada "a doença do sédulo 21". Mas o que é afinal essa doença, como tratá-la?

Abaixo o importante depoimento do jornalista brasileiro Ricardo Boechat, em seu programa de rádio.



Diz ele:


Acho que devo uma explicação às centenas de pessoas que me escreveram nos últimos dias perguntando o que eu tinha e desejando minha pronta recuperação.

Pois bem, queridos amigos, o que eu tive foi um surto depressivo agudo. Minutos antes de começar o programa de rádio da quarta-feira retrasada eu simplesmente sofri um colapso, um apagão aqui no estúdio. Nada na minha cabeça fazia sentido. Nenhum texto era compreensível. Os pensamentos não fechavam e uma pressão insuportável dava a nítida sensação de que o peito ia explodir. Fiquei completamente desnorteado e achei melhor me refugiar no meu camarim e esperar socorro médico. Quando finalmente minha doce Veruska me levou ao doutor e eu descrevi o que estava sentindo ele foi categórico em dizer que era depressão. Que o estado de pânico, a balbúrdia mental, a insegurança e tudo mais eram sintomas clássicos do surto depressivo.

Quem cai num quadro desses perde qualquer condição de continuar ativo, de pensar as coisas mais simples. A pessoa morre ficando viva.

E eu fiquei impressionado nestes dias com a quantidade de gente que sofre do mesmo problema. Quando contei a alguns ouvintes que me ligaram o que estava acontecendo, muitos disseram já ter passado por isso, ou conhecer alguém que ainda passa ou já passou. 
O Barão me mostrou um vídeo produzido pela ONU indicando que esse fenômeno é global. Uma amiga minha citou números da Organização Mundial da Saúde afirmando que a depressão é a doença que mais cresce no mundo. E o Bruno Venditti me mandou um texto muito bom do pregador Élder Holland sobre o assunto.

Tanto o vídeo da ONU quanto esse texto deixam claro que é importante não esconder a doença, não esconder a depressão. Não tratá-la na clandestinidade. É importante aceitá-la para combatê-la - e todo o silêncio, do próprio doente ou de quem está à sua volta, dificulta a recuperação. Essa necessidade de não fazer segredo, além da sinceridade que faço questão de manter na relação com os ouvintes, é a razão deste depoimento pessoal.

O texto que eu li fala do “transtorno depressivo maior” lembrando que isso não significa apenas um dia ruim, ou um contratempo, ou momentos de desânimo ou ansiedade, que são coisas que todos temos normalmente.

A depressão é muito mais que isso e muito mais séria. É uma aflição tão severa que restringe a capacidade de uma pessoa funcionar plenamente, um abismo mental tão profundo que ninguém pode achar que vai se safar apenas endireitando os ombros ou pensando coisas positivas.

Não, minha gente, essa escuridão da mente e do estado de espírito é mais do que um simples desânimo. É um desequilíbrio da química cerebral, algo tão físico quanto uma fratura óssea, ou um tumor maligno. É um fenômeno que atinge todo mundo: quem perde um ente querido, mães jovens com depressão pós-parto, estudantes ansiosos, militares veteranos, idosos de uma maneira geral e pais preocupados com o sustento da família.

A depressão não escolhe vítimas por seu grau de instrução ou situação econômica. Castiga sem piedade e da mesma forma pobres e ricos, anônimos e famosos.

Os médicos que estão me tratando disseram que eu estiquei a corda demais, que fiz mais coisas do que deveria fazer e em menos tempo do que seria razoável. Eu fui além dos limites que minha saúde permitia e ignorei todos os sinais físicos e avisos domésticos. Quantas vezes a minha doce Veruska me disse: "Você vai pifar! Você vai pifar!"...

O texto que eu li ensina que para prevenir a doença da depressão é preciso estar atento aos indicadores de estresse em sua própria vida. Assim como fazemos com nosso carro, é fundamental observar a temperatura do nosso motor interno, os limites de nossa velocidade, ou o nível de combustível que temos no tanque. Quando ocorre a “depressão por exaustão”, que foi o meu caso, é preciso fazer os ajustes necessários. A fadiga é o inimigo comum e recuperar forças passa a ser uma questão de sobrevivência.

A experiência mostra que, se não reservarmos um tempo para nos sentirmos bem, sem dúvida depois teremos que dispender tempo passando mal. E foi o que aconteceu. Mas a cura existe. Às vezes requer tratamentos demorados. Mas, como está no texto que eu li, "mentes despedaçadas também podem ser curadas, assim como corações partidos".

Eu sei que quem liga o rádio numa estação de notícias quer receber informações de interesse geral, quer saber da política, da economia, dos acidentes, do engarrafamento nosso de cada dia.

Então peço desculpas por não entregar nada disso a vocês neste papo inicial no dia de minha volta. Nada de impeachment, de renúncia, de Cunha, de Renan, de inflação, do ajuste fiscal e de tantas outras coisas que só têm feito infernizar nossas vidas mas que são as manchetes do momento.

Não falei neste bate papo nem mesmo das abobrinhas de que eu gosto tanto e que nos ajudam a cumprir a jornada diária sofrendo menos.

Este papo de hoje é sobre depressão. Um mal que afeta milhões de pessoas, milhares delas no Brasil, um mal sobre o qual é preciso estar informado e não fazer segredo.

Como eu agora me descobri fazendo parte dessa população doente, pensei muito nas noites sem dormir dos últimos dias e tomei a decisão de dividir essa experiência com vocês. Se com isso eu conseguir ajudar algum ouvinte a prevenir a depressão ou a curá-la, já me dou por satisfeito.

E toca o barco.



sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A CASA DA VOVÓ É UMA ATRAÇÃO



Alô,

Passei correndo hoje aqui, afogada de trabalho.

Não sei como se dá com vocês, mas não deve ser diferente do que como se dá comigo: sempre inventando umas coisas para evitar que bata o tédio na casa da vovó. Bem era assim também com minha própria avó , e com minha mãe criando atrrações para os próprios netos. Há coisas que não mudam.

Mas estou correndo hoje. Vim só trazer uma imagem que encontrei na WEB, gostei e achei que vocês também poderiam gostar. Dentro deste mesmo tema.

Vai lá. Olha que ótimo.





terça-feira, 4 de agosto de 2015